Mercado pet: marca própria surfa na onda crescente do setor

Apesar de novatos da jornada de private label, cases como Petz e Petland apresentam modelos inovadores e surpreendentes em suas arquiteturas de marcas e comunicação 

carrinho caído com ração de marca própria, fazendo referência ao mercado pet

O Brasil apresenta grande potencial para o mercado pet e, recentemente, tem se provado um solo muito fértil para a marca própria. Em terceiro lugar entre os países com mais pets no mundo, o mercado nacional fechou o ano de 2022 com 60 bilhões em faturamento, 10% a mais em relação ao ano anterior, segundo dados da Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação).

O aumento de cachorros e gatos nos lares brasileiros durante a crise de Covid-19 influenciou diretamente o crescimento de demandas e oportunidades no setor. Conforme é observado em estudo do Sebrae: “ao contrário da queda que ocorreu nos outros setores durante a pandemia, as empresas de cuidados com animais domésticos estiveram em constante crescimento e ampliação de seu mercado, isso porque muitas pessoas adotaram ou compraram pets para ter uma companhia durante o período de isolamento.” Confira aqui o mapeamento do setor realizado pelo Sebrae, na íntegra.

O cenário atual tem encorajado varejistas a investir de maneira mais agressiva e inovadora e assim atender a tutores cada vez mais exigentes. Esse é o caso de grandes marcas como Petz e Petland, que, durante o PL Connection, ganharam um painel apenas para abordar como a marca própria tem ajudado a surfar a onda favorável do nicho.

Case Zee.dog: inovação e exclusividade no DNA da empresa

A marca própria também pode atuar de maneira mais independente dentro de uma empresa. Um bom exemplo é a Zee.dog, que representa a categoria “best” da Petz, marca posicionada e vendida separadamente, com seus próprios canais oficiais de venda e comunicação. 

Sua proposta é oferecer produtos exclusivos, como acessórios e brinquedos, com o objetivo de conectar tutores a seus animais de maneira inovadora e criativa. Entre os seus diferenciais está a diversificação dos modelos e temáticas, incluindo coleções feitas em parceria com outras empresas como MTV, Melissa e Nubank. 

Além disso, a Zee.dog detém duas submarcas: a Zee.dog Kitchen, que vende alimentação natural para cachorros, e a Zee.dog Human, que vende roupas e acessórios para pessoas. Juntas, as três marcas funcionam em sinergia dentro de uma proposta de valor que oferece qualidade e personalização direcionada a um estilo de vida mais leve e feliz, tanto para pessoas quanto para seus animais de estimação.

Pedro, co-founder da Zee.dog, palestrando com um microfone na mão sobre o mercado pet durante o evento PL Connection
Co-founder da Zee.dog, Pedro Zunzunegui, palestrando sobre “os 10 pilares de inovação que refletem o DNA da empresa”, no PL Connection 2023 | Foto: Amicci

Durante o PL Connection, Pedro Zunzunegui, Chief Innovation Officer e co-founder da Zee.dog, compartilhou os 10 pilares de inovação que refletem o DNA da empresa e permitem criar itens superdiferenciados:

  1. Design de cima para baixo
  2. Para nós e por nós
  3. Quebre as regras
  4. Seja 10 vezes melhor do que a concorrência
  5. Cometa erros e faça-os rápido
  6. 80/20 princípio de Pareto
  7. Poucas reuniões e canais informais
  8. Se não é uau, é não 
  9. Inspire-se em outras indústrias
  10. Visite as fábricas

Todos esses pilares são a base de trabalho que elevam os itens exclusivos da Zee.dog para o máximo nível de excelência, provando que a marca própria pode conquistar qualquer posicionamento em qualquer nicho de mercado, desde que as estratégias e entregas sejam coerentes com essa ambição.

três pessoas em cima do palco, dois sentados em cadeiras e um em pé com o microfone na mão durante o PL Connection, para palestrar sobre o mercado pet
No PL Connection, principal evento de private label do Brasil, Eduardo Couto, co-founder da Indux, mediou o painel sobre mercado pet com Rodrigo Cruz, VP da Petz, e Rodrigo Albuquerque, CEO da Petland | Foto: Amicci

Cases Petz e Petland: marcas para mega redes e franquias de pet shops 

A marca própria é uma solução versátil. Apesar de ser mais forte em grandes redes do varejo, também abrange empresas ou lojas menores, em que uma das maiores propostas de valor é a proximidade com os clientes.

Durante o painel sobre mercado pet no PL Connection, mediado por Eduardo Couto, co-founder da Indux, foi possível enxergar os dois lados do mesmo segmento. Para representar as mega redes, Rodrigo Cruz, vice-presidente da Petz, apresentou os números e a arquitetura atualizada de marcas próprias da companhia. Nascida como pet shop, hoje a Petz é um grupo que, além de lojas físicas e e-commerce, entrega uma série de produtos e serviços para os animais de estimação.

Em sua apresentação, foram divulgadas as principais unidades de negócios que somam mais de 2 mil SKUs em marcas exclusivas. Amparados por informações e tecnologia, a Petz tem conseguido identificar diferentes oportunidades de negócio em um momento em que as pessoas valorizam seus pets como nunca e estão dispostas a investir em produtos que agregam valor ao dia a dia.

Ao todo, a Petz oferece três classes de marcas exclusivas que variam em proposta de valor, posicionamento e price point, para atender mais clientes ou diferentes momentos de compra:

  • Best: Zee.dog; Zee.dog Kitchen; Cansei de Ser Gato; Nutrifresh.
  • Better: Petz, Sellection`s; Petrx.
  • Good: Fresh e Spike.

Para representar o “público minoritário” dos gatos, a Petz se associou ao canal de influência “Cansei de ser Gato”, que conta com uma loja inteira de produtos divertidos e exclusivos para os felinos, como uma forma de atingir tal segmentação do mercado pet pelo caminho inverso. A ideia aqui é aproveitar um modelo de conteúdo que já existe e depois personalizar produtos para uma base de fãs engajada. 

Petland: produtos e serviços

Já para representar os pequenos lojistas, Rodrigo Albuquerque, CEO da Petland, abordou o desenvolvimento das marcas próprias pela ótica da maior rede de franquias de pet shops do Brasil. Nesse caso, Rodrigo explica que os consumidores finais da Petland enxergam mais valor no atendimento, serviço e conveniência encontrada em redes de comércios próximos e de pequeno porte. 

Não à toa, suas marcas próprias também são coerentes a essa proposta e, além de ofertar produtos exclusivos, a rede Petland inclui a oferta de serviços veterinários, com a unidade Dra. Mei VET Clínicas. Ao todo são 10 linhas exclusivas de produtos distribuídos entre as marcas Pet Choice, Meu Osso e Benneto. 

Para os lojistas, a marca própria é uma forma de garantir valor à franquia, por meio de vantagens como aumento de margem e fidelização.

CEO da Petland palestrando com um microfone na mão sobre produtos pet de marcas próprias, em frente a um telão
A Petland conta com 10 linhas exclusivas de produtos distribuídos. Nesse cenário, as marcas próprias contribuem para o aumento de margem e fidelização | Foto: Amicci

Iniciativas de marca própria de redes como Petz e Petland abrem caminho para uma visão cada vez mais ampla, tecnológica e inovadora, voltada para a construção de marcas e focada no relacionamento com os clientes.

Apesar do setor pet ainda ser novo e pequeno dentro do universo de private label, casos como esses elevam o nível da arquitetura de marca em todos os pilares com modelos efetivos de posicionamento e comunicação, capazes de inspirar diversos outros segmentos do varejo.

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