Grandes redes de supermercados, como o GPA, estão investindo em uma nova forma de vender produtos em suas lojas. O antigo modelo de compra em que a pessoa colocava as mercadorias no carrinho e em seguida se dirigia ao caixa para efetuar o pagamento, tem dado lugar para a implantação de um sistema “escaneou, levou”. E como isso funciona?
Nesse sistema, o consumidor baixa o aplicativo do supermercado, faz a leitura de código de barras com seu smartphone e, ao final, apresenta um cupom fiscal para comprovar a compra, que será efetuada automaticamente através do app e dados do cartão cadastrados.
A ideia visa otimizar o ato da compra, tornar a vida do consumidor mais prática e sem filas. Esse modelo já é usado em outros países, como nos Estados Unidos. Aqui, no Brasil, a ideia está sendo implementada aos poucos, como um novo modelo para análise de viabilidade e aceitação no mercado.
O gigante Walmart aderiu ao sistema de scan fora do Brasil e recentemente precisou suspendê-lo, devido aos retornos negativos por parte do consumidor. A novidade não foi bem aceita do outro lado do mapa, mas isso não significa que os brasileiros não possam gostar da ideia ou até mesmo otimizá-la ainda mais.
Assim como qualquer outra novidade que entra para o mercado, o sistema de auto-pagamento que os supermercados querem introduzir precisa de uma análise completa sobre a aceitação do consumidor, se de fato será viável e como as pessoas receberão isso.
Para alguns, a ideia foi genial e promete revolucionar os tempos tecnológicos que vivemos, já outros acreditam que o sistema tira parte da interação com as pessoas e transfere o trabalho para o consumidor.
Mudança requer adaptação e um fator muito importante quando o assunto é comportamento: tempo!