Qualidade, conveniência, praticidade, inovação e custo – benefício, são exigências comuns de consumidores do mundo todo. E nesse contexto, principalmente no Brasil, há muito espaço para as marcas próprias crescerem, como mostram alguns estudos e pesquisas do mercado varejista de diversos segmentos do país.
Se por um lado, os varejistas conseguem ter preços mais competitivos nos produtos MP e geram mais rentabilidade, por outro lado enfrentam o desafio de mostrar qualidade igual ou até superior à das marcas líderes.
Agora, ao decidirem lançar produtos com suas marcas, tanto o varejo quanto a indústria devem estar com os pés bem firmes no chão, analisar o comportamento dos consumidores e tendências do mercado e buscar a máxima eficiência nos seus meios de produção e logística, além de seduzir e fidelizar novos consumidores.
Mas sem dúvidas, o primeiro passo que o varejista deve ter ao lançar suas marcas, é definir um posicionamento estratégico para a linha de produtos e saber exatamente o que pretende para o futuro.
O varejista precisa pensar em marca própria como uma unidade estratégica de negócio em todos os seus aspectos, que pode significar, negociar e se relacionar de forma diferente com a indústria, saber para onde ir e contar com bons parceiros. Envolver todas as áreas da companhia de forma ativa e com indicadores mensuráveis, é outro ponto importante, além de ser uma excelente oportunidade para gerar mais rentabilidade e fidelização.
E agora olhando para o futuro (ou presente mesmo), o Airbnb substituiu a rede hoteleira, o Uber o táxi, o Netflix os canais abertos de televisão e os “atacarejos” estão ganhando share frente aos hipermercados e supermercados. Com todo esse cenário de grandes mudanças, os varejistas precisam pensar em como se diferenciar, e um conselho que eu dou, é ter a sua própria marca.